Vi cenas que jamais imaginei que comentaria, presenciei imagens que nunca tinha desejado, sorri pelos mais diversos motivos possíveis.
Uma mãe entra no ônibus com muita dificuldade carregando uma criança, quando ela senta notei que a criança tinha problemas de respiração, nada muito bom de se descrever, só que isso são fatalidades da vida e a intenção não é discutir isso, mas o que me chamou atenção foi o olhar de amor daquela mãe para aquela criança. Aquilo mexeu com a minha alma e me levou a pensar que a vida nos dá tantas coisas boas que nos acostumamos com elas e não as damos mais valor. Como existem famílias que não se dizem “eu te amo” um para o outro, como damos valor para a correria do dia a dia e não concedemos um bom dia sincero. Montei o meu primeiro pinheirinho de natal em meio as minhas colegas de trabalho e quando a luzinhas se ligaram e ele se iluminou aquilo me trouxe uma paz tão grande, como se eu tivesse acalmado a criança que vive dentro de mim. Sem perceber, durante o dia me pegava olhando para as luzinhas ate elas ficarem maiores e embaciarem a minha visão. Conquistei algumas coisas que posso dizer que são minhas. Fico pensando que para alguns isso pode não ter valor nenhum, mas só eu sei o quanto de suor que tem em cada conquista. Realmente tenho pena, um sentimento bem confuso, quando ainda vejo nos dias de hoje algo como a mesquinharia e a ignorância, pois, pobre de espírito é aquele que crê que não necessita evoluir, pois já é melhor que os demais. Creio que o mundo esta evoluindo sim e que a cada dia mais precisamos de pessoas melhores, que amem mais, que respeitem mais, que sejam mais humildes, que tenham paz de espírito e que sejam pacientes e persistentes.
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